Oi e Portugal Telecom assinam acordo para fusão.
Data:09/10/2013
União vai criar multinacional chamada CorpCo.
Zeinal Bava, diretor-presidente da Oi, será o CEO da nova companhia.
A Oi e a Portugal Telecom assinaram um memorando de entendimentos para uma futura fusão que deverá criar uma empresa chamada CorpCo e prevê um aumento de capital de pelo menos R$ 13,1 bilhões na operadora brasileira, sendo a parcela em dinheiro no montante mínimo de R$ 7 bilhões.
Segundo as empresas, a fusão irá criar uma operadora multinacional com operações envolvendo uma população de 260 milhões de pessoas e mais de 100 milhões de clientes.
A Oi detém hoje, segundo dados da consultoria Teleco, 41,2% do mercado brasileiro de telefonia fixa, a maior fatia entre as operadoras. Na telefonia celular, a empresa aparece em segundo lugar, com 18,7% do mercado. Na banda larga, a fatia da empresa corresponde a 29,2% do total e, na TV por assinatura, a 5,2%.
O comunicado divulgado ao mercado nesta quarta-feira (2) destaca como um dos objetivos da operação a formação de uma única companhia multinacional do setor de telecomunicações, de grande porte, com sede no Brasil.
O acordo acontece pouco tempo depois de a Oi ter feito grande corte em sua política de dividendos, pressionada por uma dívida líquida de quase R$ 30 bilhões e necessidade de acelerar investimentos no país, destaca a agência Reuters.
Zeinal Bava, que foi CEO da Portugal Telecom de 2008 a 2013 e que assumiu o cargo de diretor-presidente da Oi em junho, será o CEO da CorpCo e suas subsidiárias.
Falando à imprensa após o anúncio, Bava afirmou que o objetivo da operação é criar um operador "que fala português e abrange vários países do mundo".
A união deve criar sinergias operacionais e financeiras de cerca de R$ 5,5 bilhões. "A combinação dos grupos pretende alcançar significativas economias de escala, maximizar sinergias operacionais e criar valor para seus acionistas, clientes e empregados", diz o comunicado.
As companhias afirmaram que os atuais acionistas da TelPart (Telemar Participações) e um veículo de investimento administrado e gerido pelo BTG Pactual, participarão da operação de aumento de capital com subscrição de cerca de R$ 2 bilhões.
A CorpCo terá ações listadas no segmento Novo Mercado da BM&FBovespa, na bolsa de Nova York e na NYSE Euronext Lisbon. A Oi será uma subsidiária integral da CorpCo, que vai incorporar a Portugal Telecom.
De acordo com as empresas, apesar da fusão, serão mantidas as marcas comerciais das operações da Oi e da Portugal Telecom nas suas respectivas regiões de atuação, "observado o controle e gestão única e comum pela CorpCo".
O memorando de entendimentos anunciado nesta quarta destaca que a futura fusão tem o objetivo de consolidar a aliança industrial entre a Oi e a Portugal Telecom, iniciada em 2010. A empresa portuguesa adquiriu em 2010 uma participação de 22,4% do capital da Oi, num negócio estimado em R$ 8,4 bilhões.
Em 2008, a Oi (antiga Telemar), uniu-se à Brasil Telecom, de telefonia fixa. Para que a operação, que criou a “supertele” brasileira, fosse realizada, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) precisou alterar o Plano Geral de Outorgas de Serviços de Telecomunicações (PGO).
O anúncio desta quarta-feira ocorre cerca de uma semana após o grupo espanhol Telefónica, que controla a Vivo no Brasil, comunicar que o aumento de sua participação na Telecom Italia, que no Brasil controla a TIM.
Zeinal Bava, diretor-presidente da Oi, será o CEO da nova companhia.
A Oi e a Portugal Telecom assinaram um memorando de entendimentos para uma futura fusão que deverá criar uma empresa chamada CorpCo e prevê um aumento de capital de pelo menos R$ 13,1 bilhões na operadora brasileira, sendo a parcela em dinheiro no montante mínimo de R$ 7 bilhões.
Segundo as empresas, a fusão irá criar uma operadora multinacional com operações envolvendo uma população de 260 milhões de pessoas e mais de 100 milhões de clientes.
A Oi detém hoje, segundo dados da consultoria Teleco, 41,2% do mercado brasileiro de telefonia fixa, a maior fatia entre as operadoras. Na telefonia celular, a empresa aparece em segundo lugar, com 18,7% do mercado. Na banda larga, a fatia da empresa corresponde a 29,2% do total e, na TV por assinatura, a 5,2%.
O comunicado divulgado ao mercado nesta quarta-feira (2) destaca como um dos objetivos da operação a formação de uma única companhia multinacional do setor de telecomunicações, de grande porte, com sede no Brasil.
O acordo acontece pouco tempo depois de a Oi ter feito grande corte em sua política de dividendos, pressionada por uma dívida líquida de quase R$ 30 bilhões e necessidade de acelerar investimentos no país, destaca a agência Reuters.
Zeinal Bava, que foi CEO da Portugal Telecom de 2008 a 2013 e que assumiu o cargo de diretor-presidente da Oi em junho, será o CEO da CorpCo e suas subsidiárias.
Falando à imprensa após o anúncio, Bava afirmou que o objetivo da operação é criar um operador "que fala português e abrange vários países do mundo".
A união deve criar sinergias operacionais e financeiras de cerca de R$ 5,5 bilhões. "A combinação dos grupos pretende alcançar significativas economias de escala, maximizar sinergias operacionais e criar valor para seus acionistas, clientes e empregados", diz o comunicado.
As companhias afirmaram que os atuais acionistas da TelPart (Telemar Participações) e um veículo de investimento administrado e gerido pelo BTG Pactual, participarão da operação de aumento de capital com subscrição de cerca de R$ 2 bilhões.
A CorpCo terá ações listadas no segmento Novo Mercado da BM&FBovespa, na bolsa de Nova York e na NYSE Euronext Lisbon. A Oi será uma subsidiária integral da CorpCo, que vai incorporar a Portugal Telecom.
De acordo com as empresas, apesar da fusão, serão mantidas as marcas comerciais das operações da Oi e da Portugal Telecom nas suas respectivas regiões de atuação, "observado o controle e gestão única e comum pela CorpCo".
O memorando de entendimentos anunciado nesta quarta destaca que a futura fusão tem o objetivo de consolidar a aliança industrial entre a Oi e a Portugal Telecom, iniciada em 2010. A empresa portuguesa adquiriu em 2010 uma participação de 22,4% do capital da Oi, num negócio estimado em R$ 8,4 bilhões.
Em 2008, a Oi (antiga Telemar), uniu-se à Brasil Telecom, de telefonia fixa. Para que a operação, que criou a “supertele” brasileira, fosse realizada, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) precisou alterar o Plano Geral de Outorgas de Serviços de Telecomunicações (PGO).
O anúncio desta quarta-feira ocorre cerca de uma semana após o grupo espanhol Telefónica, que controla a Vivo no Brasil, comunicar que o aumento de sua participação na Telecom Italia, que no Brasil controla a TIM.
0 comentários:
Postar um comentário